
40 anos de “se jogasses no céu, morria para te ver”
40 anos é muito tempo. No futebol são, mesmo, muitos jogos, minutos, golos, alegrias, tristezas, foras de jogo, tentos sofridos e um sem fim de emoções, também elas, eternas e infinitas. Mas também são cânticos, imagens feitas em faixas e bandeiras, e tudo um pouco daquele que é o “show” das quatro linhas mesmo que não dentro do retângulo mágico. A Mancha Negra, claque afeta à Briosa e pela qual canta sempre e sem fim pois, se a turma escolar “jogasse no céu, morreria para te ver”, como está na letra de uma das músicas do grupo de adeptos, apagou todas estas velas e espera, naturalmente, apagar mais e continuar a comemorar o que mais almeja: vitórias da Académica em campo e que o clube volte a estar na “elite” do futebol português.
Francisco Sobral, presidente da claque, disso deu precisamente conta, em declarações proferidas ao nosso Jornal: «Queríamos, no nosso 40.º aniversário, ter o gosto de estar a disputar a Fase de Subida, não foi possível, e sempre cá estivemos a apoiar seja qual for a performance desportiva. Nos primeiros 40 anos da Mancha Negra conquistou-se muita coisa. Subidas de divisão, uma Taça de Portugal e uma ida à Europa. Que nos próximos 40 anos se multipliquem e que a Académica consiga voltar ao topo do futebol português empurrada pela Mancha», afirmou. «Os adeptos vivem para apoiar o clube independentemente de qual seja o resultado. A Mancha Negra sempre incutiu isso de apoiar incondicionalmente», reforçou, ainda, o líder da claque.
Leia mais sobre a celebração da claque academista na edição impressa de amanhã do nosso Jornal e veja o vídeo.