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PAJE e Delegação de Coimbra da Cruz Vermelha distinguidos pelo Prémio Manuel António da Mota

Prémio de 10 mil euros entregue à Plataforma de Apoio a Jovens (Ex) Acolhidos servirá para colocar em prática o projeto “Passaporte para a Autonomia”. Cruz Vermelha viu ser reconhecido o projeto Ambulância Mágica que procura promover o bem-estar emocional das pessoas com doenças incuráveis em fase de tratamento paliativo

A PAJE – Plataforma de Apoio a Jovens (Ex) Acolhidos, com sede em Coimbra, conquistou o 3.º lugar da edição deste ano do Prémio Manuel António da Mota, criado em 2010, pela Fundação Manuel António da Mota com o objetivo de reconhecer anualmente organizações e personalidades que se destaquem nos vários domínios da atividade da fundação.

Igualmente distinguida com uma menção honrosa foi a Delegação de Coimbra da Cruz Vermelha Portuguesa, foi confirmado em comunicado, tendo a vencedora desta edição sido a ADDIM – Associação Democrática de Defesa dos Interesses e da Igualdade das Mulheres.

Esta foi a 15ª edição do Prémio Manuel António da Mota, esta ano dedicado ao tema “Sempre Solidários” e que, por isso, «distinguiu as instituições que pontificam na luta contra a pobreza e exclusão social, acolhimento e integração de migrantes e refugiados, valorização do interior e coesão territorial, saúde, educação, emprego, apoio à família, inovação e empreendedorismo social, inclusão e transição digital e tecnológica e transição climática».

Entre as 10 candidaturas finalistas, ao vencedor foi atribuído um prémio pecuniário de 50.000 euros, cabendo ao 2º e 3º classificados prémios no valor de 25.000 e 10.000 euros, respetivamente, e 5.000 euros a cada uma das sete menções honrosas, existindo este ano e pela primeira vez a atribuição ex aequo de três terceiros prémios.

João Pedro Gaspar, presidente da PAJE, considerou «muito prestigiante» o facto de a instituição estar entre as finalistas desta edição de «tão importante galardão», mais ainda por ter sido distinguida com o 3.º lugar e recebido um prémio numa cerimónia em que, entre outras personalidades esteve o primeiro ministro, Luís Montenegro.

«É o reconhecimento nacional de uma causa que é dar visibilidade a quem cresceu numa casa de acolhimento, a quem se viu privado do direito de crescer uma família, seja ela biológica ou adotiva», afirmou o responsável, sublinhando as dificuldades sentidas por «crianças e ex-crianças em encontrar um rumo para a sua vida».

Os 10 mil euros deste prémio servirão, por isso, para colocar em prática um projeto chamado “Passaporte para a Autonomia”, através do qual a PAJE irá, em casas de acolhimento do país, «trabalhar a autonomia» dos jovens acolhidos, fazendo com eles «treino de competências, preparação de currículos, para entrevistas de emprego», entre outros. Tudo isto como forma de ajudar estes jovens a integrarem-se autonomamente na vida ativa e no mercado de trabalho, que é uma das principais missões da PAJE.

A menção honrosa para a Delegação de Coimbra da Cruz Vermelha premeia o projeto “Ambulância Mágica” que procura promover o bem-estar emocional das pessoas com doenças incuráveis em fase de tratamento paliativo. Em articulação direta com a equipa multidisciplinar (hospitalar ou comunitária) de cuidados paliativos que acompanha o doente, é-lhe proporcionada a satisfação de um desejo, mitigando assim o seu sofrimento e permitindo à pessoa doente desfrutar de momentos de alegria e bem-estar no ocaso da sua vida.

Novembro 25, 2024 . 14:57

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