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Há 23 anos que a Académica não fazia tantos golos

Estudantes, que têm o ataque mais produtivo da Liga 3 com 22 golos e o quinto melhor dos três principais escalões do futebol português, não marcavam tanto desde a última vez que subiram à I Liga

A capacidade para fazer golos da Académica é impressionan­te. E o último jogo é o exemplo mais recente disso mesmo. Na Covilhã, no último domingo, os estudantes derrotaram o Sporting local por 4-3, num duelo intenso, com reviravoltas no marcador e com um final feliz para os de Coimbra.

No encontro relativo à 11.ª jornada da Série B da Liga 3, a Briosa conseguiu o quarto tri­unfo consecutivo na prova – todos sob o comando do técnico António Barbosa – e ascendeu mesmo ao pódio com os mesmos pontos (18) do segundo classificado Atlético, a dois do líder Belenenses e com mais dois que o quinto classifi­cado, Sporting B. Ou seja, nesta altura, os “capas negras” estão dentro dos quatro primeiros lugares, objetivo traçado para a primeira fase.

E para este desempenho em crescendo muito têm contribuído os golos concretizados. É que a Académica marcou em todos os desafios da competição e já leva 22 remates certeiros, uma média de dois golos por desafio, detendo o melhor ataque da Liga 3 e um dos melhores cinco dos primeiros três escalões do futebol português – só Sporting (39), FC Porto (28), Benfica (28) e Tondela (25) fazem melhor. É verdade que defensivamente não se pode dizer que as coisas estão famosas, até porque são 18 os golos encaixados e a formação da cidade do Mondego tem mesmo um dos piores registos defensi­vos, mas não há dúvida que o “apetite” pelas balizas adversárias tem compensado esse lado negativo.

É preciso recuar 23 anos pa­ra ver uma Briosa tão goleadora ao fim de 11 jornadas de campeonato. Na Liga 3 tal nun­ca tinha acontecido, na I Liga entre 2002 e 2015 também não, e foi na II Liga, em 2021/2022, que pela última vez os academistas estiveram tão inspirados em matéria de fina­lização.

Na época em questão, com 11 jornadas decorridas, a turma orientada por João Alves já tinha apontado 27 golos (detinha o melhor ataque da prova), era segunda classificada com 26 pontos, tantos quantos o líder Nacional e teve um final feliz. É que viria a terminar a prova no terceiro lugar, com 62 pontos e 60 remates certeiros, e comemorou o regresso ao escalão máximo da modalidade. Um fator que até pode, quem sabe, ser como um prenúncio para a atual temporada.

Novembro 15, 2024 . 11:49

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