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Como nasceu o semáforo em Portugal

Já imaginou conduzir na cidade sem um... semáforo?

Se pensarmos que ao irmos na estrada pouco ligamos ao semáforo, para além do facto de nos indicar que podemos avançar ou ficar parados, é algo que será certamente verdadeiro. No entanto o semáforo é muito mais que isso, e tem evoluído ao longo das décadas, criando cada vez mais utilidade nas nossas vidas, segurança automóvel e ordem na estrada de forma eficiente.

Hoje falamos da história do semáforo, desde que tudo começou até aos dias de hoje, para honrarmos aquele que nos guia todos os dias no trânsito e aquele que nos protege de acidentes que de outra forma poderiam ocorrer. Conheça a história do semáforo de forma divertida connosco que vai até ao dia de hoje, onde se parecem com faróis de carros, como a imagem de faróis de carro de autopecas-online.pt pode mostrar, porque, afinal, as luzes em si são semelhantes na sua natureza, apenas muda a cor. Os faróis ajudam os motoristas a enxergar em condições de pouca luz ou mau tempo, enquanto as lanternas traseiras ajudam os outros usuários da estrada a ver o veículo por trás, o que também contribui para a segurança no trânsito.

O primeiro semáforo

Criado por várias pessoas, que tentaram em vão resolver o caos e a anarquia que se vivia nas cidades sem qualquer orientação de trânsito, o semáforo foi pela primeira vez testado em Londres, no ano de 1868. A partir daí, a ideia foi-se aperfeiçoando e foi em 1915, através de um engenheiro norte-americano, que a patente do semáforo foi pedida.

O conceito era simples: auxiliados durante a noite por duas lâmpadas de gás (verdes e vermelhas), dois braços na horizontal significavam “pare”, dois braços a 45º significavam “vá com cuidado” e sem qualquer braço estendido seria o ideal para poder passar à vontade. A informação retirada de razaoautomovel.com mostra ainda outras curiosidades sobre esta engenhosa invenção.

No entanto, o semáforo acabou por explodir, devido a uma fuga de gás, e acabou por ferir o polícia responsável pelo semáforo (sim, eram manuais) e o projeto foi abandonado.

O semáforo como o conhecemos hoje

Apenas 1914, pelas mãos do engenheiro James Hoge, foi criado o primeiro semáforo elétrico que se pode equiparar ao semáforo de hoje. Os semáforos tinham as informações de “STOP” ou “GO”, com uma luz vermelha e verde, respectivamente. Continuava a ser operado por uma pessoa, pois nessa altura, em 1914, não existia ainda a capacidade de o programar como conhecemos hoje.

Mas foi apenas em Detroit que a luz amarela foi introduzida, curiosamente por um polícia e patenteou a invenção.

 

O semáforo em Portugal

Passaram mais de 50 anos, e muitas foram as evoluções. Foi pouco antes do 25 de abril, no ano de 1971, que o semáforo acabou por ser instalado em Lisboa, na zona de Campo de Ourique, no cruzamento da Rua Saraiva de Carvalho com a Rua Ferreira Borges, a 27 de março desse ano.

Nos dias de hoje, inevitavelmente, algumas pessoas pensam que a luz amarela significa “vamos andar mais depressa antes de vir o vermelho”, esquecendo-se de que na realidade, esta solução tecnológica com mais de 100 anos, está cá para proteger pessoas e que o amarelo significa para andar devagar ou abrandar.

É comum vermos semáforos até em algumas aldeias ou estradas nacionais de pequenas dimensões, hoje com mais meios tecnológicos como ativação por controlo de velocidade ou opção para oa peões marcarem o sinal vermelho para os carros e poderem atravessar em segurança.

Por isso, as cores atuais dos semáforos são um padrão de segurança para o qual a cor das luzes dos carros fazem a sua contribuição. As cores brancas são os carros a passar, vermelho para parar, etc. É importante termos a noção de que as luzes dos carros também elas são praticamente “semáforos”, ao guiar-nos pela estrada em segurança.

Como nasceu o semáforo em Portugal

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