Uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra (UC) testou um processo avançado de oxidação que pode tornar a indústria de extração de óleo “mais ecológica e amiga do ambiente”.
O processo foi testado por investigadores Departamento de Engenharia Química (DEQ) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), no âmbito do estudo “Sludge-free Fenton integrated methodology for agro-industrial wastewaters treatment”, referiu hoje a UC, numa nota de imprensa enviada à agência Lusa.
De acordo com os cientistas, a intenção era tratar o efluente da indústria de extração de óleo, designadamente da matéria-prima, resíduo sólido húmido, que provém dos lagares de azeite.
“Estudámos várias metodologias, das quais os processos avançados de oxidação, e chegámos à conclusão de que o processo de Fenton é efetivamente um processo muito viável”, afirmou a investigadora do DEQ e autora principal do estudo, Eva Domingues.
O investigador e docente do DEQ, Rui Martins, esclareceu, citado na mesma nota, que “o processo de Fenton é baseado no poder oxidante do peróxido de hidrogénio catalisado por iões ferro”.