Pedro Santana Lopes, presidente da Câmara da Figueira da Foz, não foi de meias palavras na sessão de esclarecimento promovida ontem pelo município e pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) para abordar o desassoreamento da barra, a erosão costeira e a transposição de areias e bypass, admitindo, perante um auditório municipal muito bem composto, pedir um «estado de emergência» para o concelho por forma a acelerar as intervenções destinadas a travar a erosão da costa e evitar às populações as consequências dos avanços do mar.