O músico e multi-instrumentista Carlos Peninha faz uma reflexão sobre os cerca de 40 anos de carreira e projecta tudo aquilo que ainda quer fazer na música, porque, como confessa, "sinto que ainda agora comecei e que cada vez mais tenho de continuar a aprender, pois há tanto para descobrir ainda". Dos saudosos tempos do primeiro quinteto de jazz de Viseu, co-fundado por si em 1986, até à edição do disco "Dispersos", lançado em Março, a retrospectiva que faz serve para reiterar que "ainda vale a pena acreditar que há um lugar para a minha música ser divulgada e ouvida".