Um pezinho de dança aqui, outro acolá, muitas vezes para enganar o frio de Janeiro, mas sempre com boa disposição. É assim que se faz a festa na Ortigosa, Leiria, em honra de Santo Amaro e Santo António, ao ritmo da música, mas também da tradição, não fosse ela a ‘mãe’ de todas as festas.
Hoje em dia, a modernidade ‘obriga’ a que haja toda uma programação musical que apela para a dança e os ritmos populares com as bandas da ‘moda’, mas na Ortigosa o momento mais ‘nobre’ continua a ser o da missa e da procissão, onde desfilam os andores de ofertas dos devotos, enfeitados e decorados pelos jovens da terra que querem mostrar sempre um bom trabalho, havendo até uma certa competição entre grupos.
“A componente religiosa é a alma dos festejos. É aos nossos padroeiros que a dedicamos. Apesar de todos os aspectos profanos existentes, a missa e procissão de domingo, em honra a Santo Amaro continua a ter um peso primordial. E, digamos, o ponto mais alto da festa”, explicou Luís Coelho.