A revisão do contrato colectivo de trabalho da indústria corticeira, que tem uma forte expressão no distrito de Aveiro, já está concluída, revelou fonte sindical do sector, depois de o Governo ter arbitrado as negociações salariais com a respectiva associação patronal. Segundo revelou à Lusa a Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro (FEVICCOM), que exigia um aumento remuneratório mínimo de 20 euros mensais para todos os trabalhadores, o novo acordo reflecte subidas entre os 17,85 euros para os encarregados gerais da categoria IX e os 19,50 euros para a generalidade do pessoal operário afecto à categoria XIV. Em termos práticos, isso significa que os primeiros ficam agora com um ordenado-base de 867,82 euros, enquanto os trabalhadores do escalão profissional mais baixo passam a auferir 795,01 euros por mês. Aprendizes com idades entre os 16 e 18 anos, por sua vez, irão ganhar 700 a 725 euros mensais.