A Figueira «é um destino e uma aposta séria no mar», assegurou ontem, o presidente do ISCAC/Coimbra Business Scholl, na conferência “À pesca de valor – Pescas, aquacultura, transformação e conservação do pescado” que marcou o final do Curso de Especialização- Gestão e Valor na Fileira Alimentar do Mar”, promovido por aquela escola, nesta cidade. Manuel Castelo Branco continua empenhado em trazer para esta cidade, pós-graduações e mestrados em gestão e economia do mar, mas não esquece o «desejo convergente», seu, de várias entidades e da Câmara Municipal, de que o ensino superior regresse à Praia da Claridade.
Todavia, o “percurso” tem sido sinuoso. «A economia do mar está na moda, mas não é fácil que se transforme em procura de cursos, mas não desistimos», assegurou, disposto a percorrer o caminho «demore o que demorar». À margem do encontro, Manuel Castelo Branco explicou ao nosso Jornal que a ideia é «centralizar a oferta formativa numa “escola de mar” que seja âncora», e que este ano vai voltar «a insistir» com a ajuda dos parceiros «fortes nessa área», como a autarquia ou a Misericórdia-Obra da Figueira. «Em função do sucesso, veremos umas instalações mais fixas», disse, enaltecendo a colaboração do especialista Miguel Marques. Aliás, acrescentou, este modelo foi agora adoptado pelo ISCAC no Porto (com a Misericórdia e com um leque variado de mestrados e pós-graduações) e em Lisboa, numa parceria com uma «grande empresa de advogados», disse.
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