“Mesmo não Indo, o Tempo Vai” é o título do mais recente livro da autoria de António Tavares, que hoje é apresentado no Auditório Madalena Biscaia Perdigão, na Figueira da Foz, às 18h15. Cabe a Carlos Portela, distinguido em 2019 pela Casa das Ciências como o Prémio Professor do Ano, proceder à apresentação da obra.
O livro reúne um conjunto de 19 histórias «admiráveis, que decorrem em vários tempos e geografias e que ora nos oferecem magia e surrealismo, ora combinam humor com tragédia ou delicadeza com violência. Verdadeiramente imperdíveis, vêm demonstrar que António Tavares tem igual talento para a ficção mais curta», refere uma nota sobre “Mesmo não Indo, o tempo Vai”.
António Tavares, antigo vereador da Câmara Municipal da Figueira da Foz, nasceu no Lobito, Angola, em 1960. Formado em Direito pela Universidade de Coimbra (UC) e pós-graduado em Direito da Comunicação, também pela UC, foi professor do ensino secundário e desde sempre manifestou uma vocação para a escrita. Foi jornalista e diretor do jornal “A Linha do Oeste” e fundou e coordenou a revista de estudos “Litorais”.
Escreveu várias peças para teatro, como a “Triologia da Arte de Matar”, “Gémeos 6” e o “Menino Rei”; estudos e ensaios: “Luís Cajão, o Homem e o Escritor”; “Manuel Fernandes Tomás e a Liberdade de Imprensa”; “Arquétipos e Mitos da Psicologia Social Figueirense” e “Redondo Júnior e o Teatro”. Como romancista, obteve, em 2013, uma menção honrosa no Prémio Literário Alves Redol, com “O Tempo Adormeceu sob o Sol da Tarde” e no mesmo ano foi finalista do Prémio Leya e do Prémio Literário Fernando Namora com a obra “As Palavras que de Deverão Guiar um Dia”.
Em 2015, António Tavares venceu o Prémio Leya com “O Coro dos Defuntos” e participou no Festival do Primeiro Romance de Chambéry, em França. Em 2017 editou “Todos os Dias Morrem Deuses” e em 2019 o romance “Homens de Pó”.
