Carlos Carvalho, de 23 anos, chega de Leiria para cantar no Festival Metamorfose. É ele o segundo concorrente a fazer-se ouvir no concurso nesta edição de 2024. Pode ouvir a atuação de Carlos Carvalho, logo à noite, a partir das 22h30, no Facebook do Diário de Coimbra.Leia a entrevista com o músico:
Como é que descobriste a tua paixão ou talento para a música?
Eu descobri o meu talento para a música porque o meu pai era professor de música e sempre cresci à volta da música. Portanto, essencialmente, enquanto todos os meninos cresceram a jogar à bola ou a fazer outra coisa, eu cresci com a guitarra nas mãos ou à frente do piano ou à frente da bateria.
O que mais te inspira?
As minhas inspirações são, maioritariamente, as situações que eu passo no dia-a-dia. Recentemente, nos últimos 2/3 anos, têm sido as experiências que eu tenho tido na universidade, a estudar e o processo todo de entrar na universidade, de experienciar a universidade, sair da universidade e ter aquela sensação de “Ok, o que é que eu vou fazer à minha vida?”. Pego nessas emoções todas e nesses sentimentos e expresso através de música. Acabei, há cerca de um ano, em julho, a licenciatura em Música Eletrónica e Produção Musical em Castelo Branco. E, neste momento, estou a fazer um estágio profissional na Jazz ao Centro Clube no Salão Brazil, em Coimbra.
Quais é que são as tuas expectativas com o Festival Metamorfose?
As minhas expectativas com o Festival Metamorfose é ganhar experiência, perceber realmente o que é que eu quero fazer com a minha música e envolver-me no meio, essencialmente, e tornar as minhas músicas mais do que simplesmente uma ideia que eu toco com a guitarra no quarto. Tornar as minhas músicas em algo mais.
Escreves sempre as tuas músicas em inglês. Porquê?
Porque, desde pequeno, o conteúdo e as coisas às quais eu me expunha sempre foram, maioritariamente, coisas em inglês e não necessariamente em português. Não sei porquê, mas sempre me senti mais atraído a escrever em inglês. E tomei uma decisão há cerca de três anos de escrever só em inglês, porque percebi que consegui chegar a mais pessoas e abrir mais portas a fazer tudo em inglês e não em português.
