A aldeia de Foz D’Égua, um local paradisíaco que mais parece retirado de um conto de fadas, vai ser alvo de uma dupla intervenção, que contempla a ponte suspensa e a zona balnear. O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara Municipal de Arganil.
Assim, a ponte pedonal suspensa, imagem de marca desta aldeia, situada a cerca de 4 quilómetros do Piódão, interdita há vários anos por não oferecer condições de segurança, vai ser intervencionada. Uma obra que representa um investimento na ordem dos 150 mil euros, já consignada, que vai ser iniciada em breve e tem um prazo de execução de 240 dias.
«Trata-se de um elemento que contribuiu para tornar a Foz D’Égua famosa em todo o mundo, porque é um postal extraordinário, que conjuga algumas construções em xisto e a orografia criada pela própria natureza, com uma ponte suspensa tradicional», refere ao Diário de Coimbra Luís Paulo Costa, afirmando que esta ponte «é um elemento extraordinário do ponto de vista paisagístico», mas que, «infelizmente, não tem condições de segurança para ser atravessada».
O presidente do Município de Arganil explica que a empreitada contempla «a construção de uma nova ponte suspensa, com características similares àquela que lá se encontra - e que vai ser retirada - com todas as condições de segurança, para que permita a utilização pelas pessoas e o seu atravessamento». «Esta ponte será, também, um elemento para a afirmação não só da aldeia de Foz D´Égua, mas do nosso concelho, com mais este património natural e turístico do nosso território», afiançou o autarca.
Também a própria zona balnear, que resulta da união das águas das ribeiras de Piódão e Chãs D’ Égua, travadas por uma represa que permitiu a formação de um espelho de água cristalina, será igualmente intervencionada. O concurso público já foi lançado, sendo o valor base de 111.400,76 euros. «Pretendemos melhorar o acesso que, efetivamente, não tem grandes condições e queremos também melhorar o espaço utilizado pelas pessoas», adianta o autarca ao nosso jornal.
