Recusa o saudosismo, até porque Coimbra continua a fazer parte das conversas com amigos que por cá ficaram e com ele embarcaram na aventura de organizar as edições de 2010 e 2011 da Queima das Fitas. João Rosa Alexandre faz carreira na produção de concertos em palcos como o Super Bock Arena e de festivais como o Marés Vivas e, em jeito de brincadeira, vai dizendo que a Queima das Fitas foi o «lançamento» para o que viria a ser o seu percurso profissional.
O Cortejo dos Pequeninos e a organização de uma noite solidária a favor de estudantes carenciados foram duas das marcas do mandato de João Rosa Alexandre, enquanto secretário -geral da maior festa académica do país.
«A estrutura da Queima era uma coisa imensa a nível de número de pessoas e eu, quando entrei, quis estabelecer um bocadinho que toda a gente construísse coisas novas, porque esse é o nosso papel. Para além da tradição habitual, era criar alguma coisa que fosse de novo e que pudesse também envolver mais a cidade, que foi uma coisa que estávamos a sentir dificuldade na altura», salienta.
«Como é que podemos envolver mais a cidade?». Era a pergunta para a qual a equipa procurava resposta. E o Cortejo dos Pequeninos foi um dos caminhos. E com sucesso.