O Calcário de Ançã, de onde é originária a Pedra de Ançã, é Património Mundial da UNESCO. O resultado da candidatura foi hoje revelado por Daniel Freire em plena pedreira na localidade do concelho de Cantanhede.
Após a candidatura, cientifica, apresentada na Assembleia Geral da União Europeia de Geociências em Viena (Áustria) em abril de 2023, o Calcário de Ançã, onde se inclui a “Pedra de Ançã”, que é o suporte desta candidatura, integra o restrito lote de Heritage Stones (32 até agora) reconhecidas em todo o mundo. Portugal contava já com três designações, nomeadamente, Mármores de Estremoz (2017), Calcário Lioz (2019) e Brecha da Arrábida (2022), às quais se junta, agora, a Pedra de Ançã (2024).
Esta atribuição visa o reconhecimento internacional das pedras naturais que enquanto recurso geológico alcançaram uma utilização generalizada na cultura humana. Utilizada com grande expressão na arte sacra, aquém e além-fronteiras, o Calcário de Ançã reuniu, desta forma, todos os requisitos para se tornar Pedra Património Mundial da UNESCO.