A Cooperativa de História Pública Rebobinar está a simular diariamente nas redes sociais os acontecimentos da Crise Académica de 1969, em Coimbra, que contribuíram para a revolução do 25 de Abril cinco anos depois.
Desde o dia 1, através do projeto "O João Pardal na Crise Académica de 69", a Rebobinar «dá voz a João Pardal, um estudante de 20 anos que vai contar, na primeira pessoa», a revolta estudantil iniciada há 55 anos, a 17 de abril, quando Alberto Martins, então presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC), pediu a palavra, sem sucesso, ao Presidente da República Américo Tomás.
Namorado da colega Maria da Graça Vasconcelos, João “é um jovem do seu tempo”, estudante de engenharia na Universidade de Coimbra, “gosta de música, de andar de bicicleta, mas sobretudo de ver jogar" a Académica, tendo resolvido “relatar o seu quotidiano nas redes sociais”, segundo uma nota da Rebobinar.|