Jornal Republicano – Órgão Regionalista das Beiras – Há 93 anos a informar
Fundador: 
Adriano Lucas (1883-1950)
Diretor "In Memoriam":  
Adriano Lucas (1925-2011)
Diretor: 
Adriano Callé Lucas

Agravamento do estado do tempo com chuva, vento forte e neve nos próximos três dias


Segunda, 25 de Março de 2024

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê, para as próximas 72 horas (quinta-feira), forte precipitação, vento, agitação marítima e queda de neve. Numa nota de aviso à população, a Proteção Civil indica que está prevista precipitação por vezes forte e persistente, que poderá ser de granizo e acompanhada de trovoada, a partir de quarta-feira, dia 27 de março.

O vento vai soprar, por vezes forte, nas terras altas e no litoral oeste com rajadas até 80km/h, já a partir do final da tarde do dia de hoje. A situação pode agravar-se amanhã, com rajadas de 100 km/h nas terras altas, em especial na Serra da Estrela. A partir da tarde de quarta-feira, o vento será predominante de sudoeste, com rajadas até 85km/h, nas regiões Norte e Centro, podendo ser superiores a 90 km/h nas terras altas.

Prevê-se agitação marítima forte com ondas de noroeste na costa ocidental, agravando durante a tarde, de amanhã, atingindo 6 a 7 metros a norte do Cabo Carvoeiro (altura máxima de 12 metros).

O IPMA prevê queda de neve nas terras altas, em especial do Norte e Centro, descendo a cota gradualmente para os 600/800 metros, podendo também ocorrer queda de neve nas serras de São Mamede e de Monchique, na madrugada e manhã de amanhã, terça-feira.

Após um fim de semana com calor e poeiras provenientes do norte de África, existindo agora uma previsão de precipitação e vento forte, agitação marítima e queda de neve, a ANEPC alerta para o piso rodoviário escorregadio devido à possibilidade de acumulação de gelo, neve e formação de lençóis de água e possibilidade de queda de neve em áreas e a altitudes onde habitualmente não se verifica.

A ANEPC avisa igualmente para dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, inundações nos locais historicamente mais vulneráveis, possíveis acidentes na orla costeira devido à forte agitação marítima, inundações em zonas urbanas, possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia, danos em estruturas montadas ou suspensas e desconforto térmico na população.
A Proteção Civil recorda que o impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção das principais medidas preventivas para estas situações.

Hamburgueria de Coimbra



Edição de Hoje, Jornal, Jornais, Notícia, Diário de Coimbra, Diário de Aveiro, Diário de Leiria, Diário de Viseu