Mais de 250 confrades das mais variadas confrarias de norte a sul do país estão hoje na aldeia de Moinhos, em Miranda do Corvo, para partilhar com a Confraria da Geropiga um dia de festa. Esta que é uma das maiores embaixadoras da Geropiga a nível nacional e da localidade de Moinhos em particular realizou hoje o seu 16.º Capítulo e preparou um dia de verdadeira confraternização com missa na Capela dos Moinhos, uma emocionantes recriação do Cantar das Almas, um desfile de todos os participantes e um almoço convívio, regado com vinho produzido no concelho e com sobremesa oferecida pela afilhada Confraria do Arroz Doce.
Filipe Rosa, grão-mestre da Confraria da Geropiga, confirmava hoje, em entrevista ao Diário de Coimbra, a importância desta entidade, que reúne mais de uma centena da confrades, apostado em levar mais longe a promoção da Geropiga produzida na terra e o nome de Moinhos e Miranda do Corvo, falando, com emoção, no papel da confraria na promoção e preservação das tradições da terra, que a Confraria da Geropiga faz questão de manter. O responsável não esqueceu, durante a cerimónia, o apoio da Câmara Municipal de Miranda do Corvo e da Junta de Freguesia de Moinhos, em particular em voltar ao projeto da construção de uma nova sede, que ficou um pouco "adormecido" durante a pandemia, mas que retoma agora.
São vários os momentos altos deste dia, mas o principal será a entronização de dois novos confrades, Clara Amado e Mário Pimentel, que, em entrevista ao Diário de Coimbra, falaram no que os motivou a integrarem a Confraria da Geropiga.
