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Um ano a comemorar 50 anos do Grupo Etnográfico de Arzila


Sexta, 23 de Fevereiro de 2024

O Grupo Folclórico e Etnográfico de Arzila (GFEA) vai comemorar 50 anos de atividade com um diversificado programa cultural que começa amanhã e decorre durante um ano. Sob o lema “50 Anos, 50 Eventos”, os eventos encerram em fevereiro de 2025, com um espetáculo que reúne no Convento São Francisco a banda da Filarmónica União Taveirense e o GFEA. «Neste meio século, além dos cantares e das danças, o grupo desenvolveu um trabalho forte de recolha dos rituais, hábitos e costumes locais», disse Arménio Santa, da comissão organizadora.


O GFEA foi fundado por vários jovens da antiga freguesia, em 24 de fevereiro de 1974, dois meses antes do 25 de Abril. Porém, segundo Arménio Santa, depois de «muita opressão» em ditadura, o clima de liberdade proporcionado pela Revolução dos Cravos veio a dar mais tarde um «renovado entusiasmo» aos fundadores.


«Havia uma vontade grande de criar um movimento cultural dirigido à pesquisa das danças, cantares e trajes tradicionais do Baixo Mondego», salientou o músico, que chegou a tocar concertina no GFEA.


O programa dos 50 anos inclui ciclos de workshops, feira à moda antiga, festa da esteira, gastronomia, festival de folclore, entre outras atividades, culminando com um espetáculo de encerramento «único, no Convento São Francisco, que juntará o GFEA e a FUT». Amanhã, às 15h00, em Arzila, será apresentado o programa “50 Anos, 50 Eventos”, seguindo-se a sessão solene dos 50 anos com representantes da Câmara de Coimbra, FFP, Fundação INATEL e União de Freguesias de Taveiro, Ameal e Arzila, sendo homenageados os fundadores que se mantêm no grupo, os casais Filomena Girão e José Manuel Girão e Isabel Albuquerque e António Carvalho

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