As comemorações dos 25 anos da entrega do primeiro cão-guia para cegos educado em Portugal a um invisual foram assinaladas ontem no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Mortágua, perante uma plateia visivelmente apaixonada pelo generoso trabalho efetuado por muitas pessoas, que se têm dedicado a esta nobre causa.
João Fonseca, que na véspera passou o testemunho de presidente da Associação Beira Aguieira de Apoio ao Deficiente Visual (ABAADV), passou em revista um quarto de século da estrutura associativa, focando-se em três momentos chave, desde a fórmula como tudo começou e como se desenvolveu, passando pelas evocações, destacando o programa das comemorações dos 25 anos, sem descurar o futuro.
No que diz respeito ao programa evocativo dos 25 anos, João Fonseca destacou que, a 25 de abril, e sob o signo “Maior Autonomia Mais Liberdade”, está prevista uma gala integrada nas comemorações dos 50 anos do fim do fascismo. Trata-se «da entrega de diplomas aos cegos que receberam o seu cão-guia, onde não faltarão momentos musicais alusivos às festividades, interpretados pelos grupos que nos acompanharam nestes 25 anos, tais como Paralelos do Ritmo, Coral Juvenil Sílvia Marques, Orfeão Polifónico de Mortágua, Filarmónica de Mortágua, Banda da Casa, Ricardo Vicente, entre muitos outros».
Ana Sofia Antunes destacou «o trabalho da ABAADV focado na promoção de mais e melhor inclusão para as pessoas com deficiência visual», referindo que «o acordo da comparticipação da Segurança Social das despesas de formação de cães-guia pode ser revisto».
