«A depressão Karlota quis estragar-nos este dia com o seu vento e chuva forte, com direito a "molha" e guarda-chuvas partidos, mas mesmo assim não conseguiu», dizia a Lara Costa, aluna do 5.º ano, na EB 2,3 Inês de Castro, depois de ter passado o dia em Condeixa. Primeiro nas Ruínas de Conímbriga, abrigados sob o teto da Casa dos Repuxos, depois no Museu de Conímbrigada, para terminar o dia no Museu P.O.R.O.S, onde mais de uma centena de alunos encheu uma das salas do Museu P.O.R.O.S. e rapidamente, os jovens ficaram rendidos ao poder de comunicação de Pedro Camarinho, Técnico Superior da Câmara Municipal de Condeixa para a área da Juventude e Desporto. O que começou por ser o ruído próprio das crianças e jovens deu lugar a momentos de concentração e envolvimento nos gestos propostos. Pedro Camarinho desafiou os alunos a «começar por algo muito básico: «Esfregar as mãos e ouvir o som». Os alunos rendidos, acompanhavam o ritmo. Já concentrados e outro desafio: descobrir a sua identidade, a partir do som de músicas tradicionais com instrumentação orgânica (flauta de metal, gaita de foles ou bombo), pelo que foi ao som da tradicional canção «A saia da Carolina» ou da “Musica da Burra”, do grupo Galandum Galundaina, que os alunos tiveram oportunidade de «libertar o corpo», com a sala a encher-se de movimento.
A atividade fazia parte da programação da segunda visita de campo, no âmbito do projeto "Património: Conhecer para Proteger", «foi mais uma etapa para conhecer o património, neste caso imaterial», e foi o culminar de um dia de de descoberta do património material do concelho de Condeixa. (veja a reportagem completa na edição de 4.ª feira do Diário da Turma)
