O Centro é a região de Portugal que merece menor atenção do poder político central queixou-se hoje o presidente da Câmara da Figueira da Foz ao Presidente da República, na abertura do Congresso da Associação Nacional de Freguesias.
“Hoje em dia, com o devido respeito para com as outras zonas do país (…), [o Centro] é a região com menos atenção do centro do poder em Lisboa”, vincou disse Pedro Santana Lopes, no início do XIX congresso, que decorre hoje e sábado na Figueira da Foz, no distrito de Coimbra.
O autarca, eleito em 2021 pelo movimento “Figueira a Primeira”, salientou que, “até o Alentejo, normalmente apresentado como símbolo de alguma escassez de desenvolvimento, hoje em dia, por causa de Sines, de Melides, e até do aeroporto de Beja, tem um horizonte de desenvolvimento completamente diferente”.
Santana Lopes deu como exemplo a questão da falta de navegabilidade na barra do porto da Figueira da Foz, que tem décadas e “devia estar resolvida e não está”.