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Arte e cultura são ferramentas de coesão e combate às assimetrias


Terça, 09 de Janeiro de 2024

Dezenas de crianças encheram o palco do auditório do Edifício Monsenhor Nunes Pereira e, em ambiente de festa, ao som dos bombos, cantaram as Janeiras/Reis e fizeram questão de destacar a «gente boa e hospitaleira» da Pampilhosa da Serra. Como manda a tradição, no final foram contemplados com um docinho. Um cesto cheio de rebuçados que, em resposta ao desafio lançado pela vice-presidente da Câmara de Pampilhosa a Serra, Alexandra Tomé, coube ao ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, distribuir. Um momento cultural que representou o pontapé de saída do primeiro encontro de projetos apoiados pelo programa Arte e Coesão Territorial, promovido pela Direção Geral das Artes (DGArtes) e destinado a territórios de baixa densidade. Um primeiro momento de reflexão sobre este programa, destinado a 76 municípios do Norte, Centro, Alentejo, Açores e Madeira, realizado ontem.
«Um programa que tem como objetivo promover a coesão territorial e resolver assimetrias», destacou a vice-presidente da autarquia, que enalteceu os 34 projetos artísticos aprovados, apresentados por 30 municípios, um dos quais a Pampilhosa da Serra. «Um projeto que irá enriquecer o território», garantiu, lembrando a identidade e o orgulho das gentes da serra, que persistem em fazer deste território «o seu cantinho do céu». Alexandra Tomé lembrou os desafios que se colocam «ao interior do interior», designadamente a desertificação, defendendo que só com «políticas de discriminação positiva» será possível resolver.

Expofacic 2024