“Ainda temos que combater uma série de mitos associados aos cuidados paliativos e ao uso de medicamentos como os opiáceos ou a morfina, vistos como a última linha do tratamento depois do qual não há mais nada para oferecer”. As palavras são de Isabel Martins, coordenadora da Equipa Intra-hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos, do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, para quem “a vida e a qualidade de vida destes doentes é o mais importante para todos os profissionais que com eles lidam”.
“A pessoa em situação paliativa e a sua família são a razão de ser da Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos. Um projeto, iniciado por Maria do Céu, da Unidade Dor Crónica, que avançou assim que houve diretivas superiores para que todos os hospitais com, pelo menos, 150 camas, tivesse obrigatoriamente uma equipa desta natureza”, explica Isabel Martins.
Uma equipa multidisciplinar formada por oito profissionais, desde médicos a enfermeiros, psicólogo, assistente social e um assistente espiritual, como acrescenta Renato Santos, enfermeiro da equipa.
