A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) deu parecer favorável ao estudo prévio da Linha Ferroviária de Alta Velocidade entre o Porto e Lisboa, no Troço entre o Porto e Soure, mas a decisão da Comissão de Avaliação de Impacte Ambiental não acompanha a opinião da Câmara de Coimbra para o Trecho Centro, em que a APA aprova a Alternativa 1 (quando Coimbra defendia a 2).
Querer “salvar” a Quinta das Cunhas, em Ameal, que atualmente alberga nove famílias, evitando a demolição de seis habitações, 15 anexos e quatro telheiros, assim como proteger a Zona Ecológica de Conservação e Zona de Proteção Especial do Paul de Arzila (atravessados no Trecho Centro) e evitar que mais edifícios habitacionais sejam afetados pelo projeto foram os principais argumentos apresentados pela Câmara Municipal de Coimbra para a escolha da alternativa. No entanto, a Comissão de Avaliação encontra na alternativa escolhida menos impactos negativos em relação à construção de obras de arte e nas várias variantes estudadas e fá--lo saber num documento, com cerca de 500 páginas, publicado quinta-feira.
