O presidente da câmara de Penacova esteve reunido com o secretário de Estado das Infraestruturas para reclamar obras de reabilitação da EN110, a estrada que liga Penacova a Coimbra pela beira-rio. O autarca entregou a Frederico Francisco um relatório minucioso, elaborado pelos serviços técnicos do município, onde são apontadas várias patologias decorrentes do mau estado de conservação e manutenção daquela estrada.
Entre os principais problemas identificados, o relatório destaca os vários taludes e deslizamentos de terra que estão por resolver, muros de suporte derrubados e outros com fissuras e sinais de instabilidade, guardas metálicas danificadas, sinalização horizontal com desgaste elevado e sinalização vertical a necessitar ser substituída, múltiplas fissuras no pavimento, obstrução de valetas, faixas de gestão de combustível e limpeza de bermas deficientes.
“A falta de manutenção e conservação tem acelerado a degradação da estrada e isso salta à vista de todos! O relatório que entregámos ao senhor Secretário de Estado é inequívoco quanto à necessidade de intervir nesta estrada. Julgo que as patologias identificadas põem em causa a segurança dos automobilistas e isso não pode ser subestimado”, afirmou Álvaro Coimbra.
O autarca lembra que apesar do volume de tráfego já não ser o mesmo de outros tempos, sobretudo desde que foi construído o IP3, ainda é uma ligação importante – “a estrada é servida diariamente por várias linhas de transportes públicos e atravessa várias localidades ribeirinhas dos municípios de Penacova e Coimbra. Além disso, hoje em dia, é um percurso muito utilizado pelos amantes das bicicletas e pelos turistas que procuram a paisagem do vale do Mondego.”
Na reunião que decorreu no Ministério das Infraestruturas, o presidente da câmara de Penacova, que esteve acompanhado pelo vereador António Magalhães Cardoso, entregou juntamente com o relatório técnico do estado de conservação da EN110, uma cópia do estudo “Recomendações para a Recuperação de Itinerários com Interesse Turístico e Patrimonial”, de autoria de Luís de Picado Santos, Álvaro Seco e Carmen Carvalheira.
