O Tribunal de Coimbra começou ontem a julgar um advogado, de 54 anos, por um crime de denúncia caluniosa agravado contra dois militares da Guarda Nacional Republicana (GNR). A defesa pediu o adiamento do início da audiência, alegando o impedimento do arguido em estar presente por se encontrar com “incapacidade temporária para trabalhar”, todavia, o presidente do coletivo indeferiu o requerimento, evocando que a «audiência só seria adiada se o Tribunal considerasse imprescindível a presença do arguido para o apuramento da verdade dos factos». O que, segundo o magistrado, não sucederia. O advogado, de 54 anos, residente na Carapinheira, concelho de Montemor-o-Velho, fora constituído arguido no âmbito de um inquérito crime, levantado a 16 de julho de 2018, relativo a factos ocorridos a 20 de abril de 2018, suscetíveis de integrar a prática do crime de condução perigosa de veículo rodoviário.