Diário de Coimbra “não sofra mais” do islandês Ragnar Kjartansson despede-se hoje do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova e foi um verdadeiro sucesso. O que fica?
Carlos Antunes Os “solo shows” servem exatamente para mostrar aquilo que para nós é essencial: a Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra não é um evento, não é um festival de verão, é um programa de ação para a cidade, é uma coisa que quer estar sempre, em permanência, na cidade. O Anozero surgiu a partir da inscrição da Universidade como Património da Humanidade e pretende ser uma reflexão contínua para a cidade. Os solo shows vêm, de alguma forma, diminuir os espaços entre bienais de dois em dois anos para, em todos os anos, estarmos aqui. E a aceitação por parte do público, da bienal e dos solo shows, tem sido crescente de uma maneira absolutamente astronómica. Eu diria acima um bocadinho acima do que as pessoas podiam esperar, que não eu.