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"Figueira Champions Classic é uma prova de nível mundial"

Carlos Pereira | Team Manager do Clube Desportivo Fullracing, que é o rosto principal da organização da Figueira Champions/Casino Figueira, não esperava que a prova tivesse um impacto tão forte em tão pouco tempo e reafirma que a edição de 2025 “será a melhor de todas”

Diário de Coimbra | Quais as expectativas da organização para a terceira edição da Figueira Champions Classic? Será mesmo a melhor de todas como disse na apresentação?
Carlos Pereira | Sim. As expectativas são de que esta “clássica” será a melhor de todas, sem dúvida nenhuma, com a maior estrutura possível e com um leque de corredores que vai atrair milhares de pessoas à Figueira da Foz, disso não tenho a menor dúvida.

E em termos desportivos? Vamos ter um vencedor diferente das edições anteriores...
Efetivamente este ano teremos de ter um vencedor diferente, visto que Remco Evenepoel não vai estar presente, pela queda que sofreu a treinar. Este ano vai ser uma prova muito mais disputada, temos um leque de corredores portugueses muito forte, como o João Almeida e o António Morgado, da UAE Team Emirates, que podem discutir esta corrida e dado que não temos um corredor que faça a grande diferença, a corrida será muito mais bem disputada.

O que tem de especial esta “clássica” do ciclismo?
O envolvimento de todas as 14 freguesias no evento. A grande máquina organizativa, que trabalha meses para uma prova de apenas um dia e ainda todo o ambiente que se vive. Vive-se um ambiente muito próximo das clássicas internacionais de grande renome. Estou à vontade para dizer isto, porque tenho visto muitas lá fora e considero que o ambiente que se vive na Figueira Champions Classic é muito similar àquele que se vive nas grandes clássicas mundiais e consegue colocar a Figueira da Foz como uma das provas apetecíveis quer para ciclistas, como para os adeptos.

Estava à espera de todo este impacto na prova? Quando tu­do começou em 2023 acreditava que corresse assim tão bem?
Nem eu nem ninguém estaria à espera que esta prova tivesse atingido, em apenas três anos, este nível de notoriedade e este nível de importância para o calendário mundial. Eu próprio não estava à espera, sin­ce­ra­men­te, mas sempre acreditei, quer eu como a equipa que me ajuda neste evento, a equipa do muni­cípio e, acima de tudo, o grande grupo, que não é grande em número, mas é muito grande no sentido de trabalho, do Clube Desportivo Fullracing. Iríamos fazer tudo para que esta fosse uma prova para crescer. O crescimento foi exponen­cial e foi realmente algo que se­ria um “case study” e que todos deveríamos pensar e tentar descobrir a poção mágica, se é que ela existe, para se fazer uma prova desta dimensão em tão pouco tempo.

O que lhe transmitem os ciclistas e os diretores desportivos das equipas que visitam a Figueira da Foz sobre esta “clássica”?
Tenho sempre o cuidado depois da “Clássica” de ir ao Algarve, que é a prova seguinte, para pedir opinião e escutar as grandes equipas que estiveram na Figuei­ra da Foz e pedir-lhes opinião até, inclusive, se podemos melhorar. O feedback deles tem si­do sempre excecional. Dão-nos alguns “inputs” e graças a eles também a prova evolui. Infelizmente, em relação às equipas portuguesas, nenhuma delas te­ceu ou tece qualquer opinião, pelo menos que eu tenha conhecimento, mas no geral penso que todas as nove equipas estão satisfeitas com esta prova. Todas querem correr e todas querem participar, efetivamente, porque é algo que só acontece uma vez no ano. É uma “clássica” de nível mundial e uma “clássica” é uma prova de um dia: só há uma oportunidade de vencer naquele dia e cria um ambiente fascinan­te.

 

Pode ler a rubrica "Entrevista da Semana" na edição de hoje.

Fevereiro 13, 2025 . 08:50

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