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PJ investiga incêndio na Rua da Sota

Causas do incêndio que destruiu por completo o restaurante na zona da Baixa da Cidade está a ser investigado

O incêndio que anteontem consumiu o Restaurante Il Tartufo, na Rua da Sota, e que está sob investigação, colocou na ordem do dia os potenciais riscos do Centro Histórico de Coimbra perante situações semelhantes. Para a Baixa e Alta da cidade, refira-se, a Proteção Civil municipal tem um plano específico de intervenção.
De acordo com Carlos Matias Lopes, vereador com o pelouro da Proteção Civil, o plano de atuação na zona histórica define os meios a utilizar, nomeadamente o tipo de viaturas a usar nos acessos complicados.
A Câmara «tem tido essa preo­cupação e daí a realização de simulacros» como o que sucedeu há pouco tempo no polo I da Universidade (Biblioteca Joanina), com difíceis acessos, mas também noutros espaços. Além disso, acrescenta o vereador, os profissionais têm tido formação e há um plano de ação definido. Os hidrantes a funcionar são também uma preocupação permanente da autarquia em trabalho conjunto com a Águas de Coimbra. No caso da Rua da So­ta estiveram a trabalhar sem pro­ble­mas, adiantou Carlos Lopes.
Tudo indica que o fogo, de que resultou um ferido e está a ser investigado pela Polícia Judiciária, terá tido origem no interior do restaurante.
Com as chamas a dominarem totalmente o espaço à chegada dos bombeiros, alertados às 8h26, uma das preocupações foi garantir a segurança de pessoas e de bens contíguos. Houve, recorde-se, seis desalojados.
Seguem-se agora perícias pelas seguradoras e a autarquia irá efetuar avaliações técnicas. Provavelmente, antecipou o vereador, o Beco do Forno (artéria que parte da Rua da Sota e onde está localizado o restaurante Zé Manel dos Ossos), terá de ficar fechado durante alguns dias. Uma das paredes do II Tartufo acompanha o beco e poderá estar instável, assinalou, sem colocar de parte a hipótese de demolição, se necessário.
No socorro às pessoas e no combate às chamas, que ganharam força numa construção «com muita madeira», estiveram a PSP, Polícia Municipal, INEM e elementos de oito corpos de bombeiros.
Tal como no incêndio de Sargento Mor, que no início deste mês destruiu armazéns da empresa Globovac, a Câmara disponibiliza, no quadro legal, o que se pode designar de “via verde”, com respostas céleres nas questões de licenciamento e disponibilidade para reuniões técnicas, observou. Com os incêndios urbanos mais frequentes, e a previsão de descida das temperaturas (ontem foi acionado o Plano de Contingência para pessoas sem-abrigo, como noticiamos na página 5), Carlos Lopes alerta para os cuidados a ter, tanto no exterior como dentro de casas. Ao lamentar o caso «muito grave» sucedido ontem no Monte Formoso, com duas mortes por ina­lação de fumos, reforçou o pe­dido de atenção a lareiras, aquecedores ou ligações elétricas.

Dezembro 31, 2024 . 08:00

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