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Câmara de Coimbra aprova venda de 22 parcelas de terreno para ampliação do iParque

Proposta foi aprovada por maioria, contando com os votos a favor da coligação Juntos Somos Coimbra (PSD/CDS/NC/PPM/ALIANÇA/RIR/VOLT) e da CDU e as abstenções dos vereadores do PS

A Câmara de Coimbra aprovou hoje a proposta de alienação de 22 parcelas de terreno à empresa municipal iParque - Parque para a Inovação em Ciência, Tecnologia e Saúde, por cerca de 350 mil euros, para a sua ampliação.

A proposta de venda das 22 parcelas de propriedade municipal foi aprovada por maioria, contando com os votos a favor da coligação Juntos Somos Coimbra (PSD/CDS/NC/PPM/ALIANÇA/RIR/VOLT) e da CDU e as abstenções dos vereadores do PS.

Segundo a Câmara Municipal de Coimbra, a venda de 22 parcelas a este parque municipal, por 354.360,95 euros, serve para “dar resposta à elevada procura por parte de empresas”.

“Urge ampliar e dotar o iParque de uma estrutura de lotes infraestruturados”, acrescentou.

A área total destas parcelas é de 66.261 metros quadrados e corresponde ao encerramento da Fase 2 do iParque que, após esta aquisição, vai poder infraestruturar os lotes, avançando com candidatura a fundos comunitários.

“Considerando a situação financeira reportada pela iParque, que remete para um conjunto de constrangimentos legais que condicionam a gestão de tesouraria, propõe-se, a título excecional, que a Câmara Municipal de Coimbra autorize o pagamento diferido pelo prazo máximo de um ano, sem acréscimo de juros de mora”, justificaram os serviços da autarquia conimbricense.

Para a vereadora socialista Regina Bento está-se “a vender fiado ao iParque”, uma vez que não se esclarece como é que a empresa municipal terá condições para pagar os terrenos daqui por um ano.

“Como é que vai obter o financiamento para estas aquisições ou se estes 300 e tal mil euros para comprar os terrenos à Câmara vão ser aqueles que vai receber com o contrato do programa que não vai cumprir?”, acrescentou.

A vereadora socialista questionou ainda se tal não podia ser feito através de um aumento de capital.

“Parece-nos que este processo precisa ser melhor estudado, melhor instruído, de modo a ser equacionada a solução mais adequada para permitir a continuidade da expansão do iParque”, apontou.

Já o vereador da coligação Juntos Somos Coimbra, Miguel Fonseca, rejeitou que se trata de uma venda fiada, evidenciado que o procedimento adotado foi o mais adequado para esta expansão do iParque.

O Município de Coimbra é o sócio maioritário da iParque, com mais de 90% do respetivo capital social.

A iParque tem por missão contribuir para o desenvolvimento económico-social da região de Coimbra, nomeadamente nas suas vertentes empresarial, comercial, industrial, científica e/ou tecnológica; promover o crescimento económico local e regional; desenvolver atividades e programas empresariais, comerciais, industriais, científicas e/ou tecnológicas integradas no contexto de políticas económicas estruturais de desenvolvimento económico; e, ainda, promover o empreendedorismo de base local, articulando com a região envolvente.

Dezembro 16, 2024 . 22:05

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