Quase dois anos depois reabre via de acesso à Urbanização da Quinta do Barroso

Dez meses após o início da obra, e três antes da data prevista da sua conclusão, está oficialmente concluída e aberta à circulação automóvel, pedonal e ciclável a Rua da Canastrinha, que dá acesso à Urbanização da Quinta do Barroso, em Condeixa-a-Nova. Hoje, na inauguração do acesso, o presidente da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova recordou o longo processo que obrigou a vedar a circulação na via por cerca de um ano em virtude dos sucessivos deslizamentos de terras, a que acresceu todo o tempo de obra, o que perfaz quase dois anos em que moradores e comerciantes da Urbanização do Barroso ficaram privados do acesso mais rápido.
«Os moradores desta urbanização já ansiavam», começou por reconhecer Nuno Moita, salvaguardando que esta foi «uma obra que este executivo herdou e que teve um conjunto de problemas ao longo dos anos».
Mais do que uma obra de correção, o autarca diz mesmo que o que se fez foi toda uma nova obra, tendo em conta os graves problemas estruturais e os sucessivos deslizamentos de terras, por se tratar de uma via situada em terrenos de água abundante e argila. «Foi como se estivéssemos a fazer uma obra nova», frisou Nuno Moita.
O investimento custou cerca de 711 mil euros, «uma obra pesada para o orçamento municipal, mas absolutamente necessária para se garantir que esta estrada não tem mais problemas no futuro», reconheceu o autarca. Mas, na verdade, nas sucessivas intervenções corretivas que têm sido feitas, sem que se conseguisse resolver o problema, já foi investido «cerca de um milhão de euros nos últimos dez anos», frisou Nuno Moita.
Nos últimos quase dois anos, centenas de moradores e comerciantes foram afetados pelo encerramento da via, um acesso imprescindível para quem vive nesta urbanização». Neste tempo, inclusivamente, o município desenvolveu um programa de apoio aos comerciantes da zona para «fazer face aos prejuízos».
Agora, a Rua da Canastrinha, além do acesso à circulação automóvel, dispõe também de uma ciclovia, acessos pedonais e arranjos urbanísticos. E, mais ainda, vai beneficiar de uma pequena intervenção numa zona da via de acesso à estrada nacional, num projeto que está em desenvolvimento e que, segundo Nuno Moita, será para avançar em obra no próximo ano.