Mais de dois mil artigos contrafeitos apreendidos

O Destacamento da GNR de Pombal deteve seis comerciantes e apreendeu 2.034 artigos contrafeitos, no âmbito de uma operação de fiscalização de estabelecimentos de venda a retalho na localidade de Guia. Foram, segundo apurámos, quatro lojas, uma de comércio tradicional e três estabelecimentos mais recentes, uma espécie de supermercados onde se encontra quase tudo à venda, com exceção de produtos frescos.
O objetivo essencial da operação seria a “caça” à venda de material de jogo, que carece de uma regulamentação própria e só pode ser vendido em locais devidamente creditados pelo Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos, o que não era o caso.
De acordo com o capitão Diogo Mendes, comandante do Destacamento Territorial de Pombal, os militares já tinham recolhido indícios de que em alguns dos estabelecimentos se encontravam à venda, nomeadamente, fichas de poker e baralhos de cartas. As diligências entretanto empreendidas, no domingo e na segunda-feira, confirmaram que assim era, motivando que na terça-feira, um grupo de 12 elementos da Guarda, afetos aos diferentes postos do Destacamento de Pombal, avançassem para o terreno com a ação de fiscalização, já precavidos com viaturas para assegurar o transporte de material. Sim, porque além da venda de material de jogo, também se perspetivava a existência de artigos contrafeitos.
A operação confirmou que assim era, ditando a apreensão de 2.034 artigos, destacando-se grande quantidade de roupa contrafeita de marcas conhecidas, artigos de beleza, brinquedos e assessórios de moda. Num dos estabelecimentos foram encontradas 20 embalagens de tabaco destinado a venda, sem estampilha fiscal, aparentemente provenientes da Ásia, que também foram apreendidas.
A GNR deteve os responsáveis pelas quatro lojas, três homens, de 54, 35 e 32 anos, e três mulheres, de 68, 34 e 29 anos, por posse e comercialização de artigos contrafeitos e material de jogo ilegal. Aparentemente foi a primeira vez que os estabelecimentos comerciais em questão, bem como os respetivos proprietários foram alvo de uma fiscalização das autoridades. Comerciantes que foram constituídos arguidos e hoje presentes ao Tribunal Judicial de Pombal.