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Justiça iraniana condena ativista curda à morte

A defensora dos direitos das mulheres Varishe Moradi é acusada de “rebelião armada contra o Estado

A justiça do Irão condenou hoje à morte a ativista política curda e defensora dos direitos das mulheres Varishe Moradi, acusada de “rebelião armada contra o Estado”, anunciou a ativista iraniana Narges Mohammadi.

“Varishe Moradi, uma ativista política curda e defensora dos direitos das mulheres, foi hoje condenada à morte pelo poder judicial do Irão sob a acusação de ‘rebelião’”, revelou a vencedora do Prémio Nobel da Paz em 2023, Narges Mohammadi, na sua conta na rede social X (antigo Twitter), que é gerida pela sua família, uma vez que se encontra presa.

A mensagem destaca que Varishe Moradi realizou recentemente uma greve de fome de 20 dias em protesto, precisamente, contra as sentenças de morte no Irão proferidas contra ativistas.

Segundo algumas organizações não governamentais (ONG) curdo-iranianas de defesa dos direitos humanos, a sessão final em que foram abordadas as acusações contra a ativista detida na prisão de Evin, em Teerão, ocorreu em 06 de outubro e a sentença foi notificada este domingo aos seus advogados pela secção 15 do Tribunal Revolucionário de Teerão.

Contudo, a razão pela qual Moradi foi acusado de “rebelião armada contra o Estado” não é especificada na sentença.

A ativista curda foi detida em 1 de agosto de 2023, quando viajava da cidade de Marivan para Sanandaj, estando na prisão de Evin desde agosto de 2023.

Novembro 10, 2024 . 17:44

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