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Festival literário inaugura Casa Vergílio Ferreira

Evento decorre entre 2 e 6 de outubro, na aldeia de Melo, Gouveia, para celebrar a obra e a memória do escritor

O festival literário “Em Nome da Terra”, na aldeia de Melo, em Gouveia, vai decorrer em outubro, com a inauguração da Casa Vergílio Ferreira, para além da apresentação de livros, exposições, conversas e música.

A terceira edição do evento, que decorre, este ano, entre os dias 2 e 6 de outubro, na aldeia de Melo, distrito da Guarda, celebra a obra e a memória do escritor Vergílio Ferreira, autor de “Para Sempre”, com um programa «vasto e eclético, criado a partir do seu legado literário, e que propõe uma viagem pelos lugares e pelas histórias que eles encerram», revelou a Câmara de Gouveia.

As atividades do festival incluem a inauguração oficial da Casa Vergílio Ferreira - Para Sempre e a entrega do Prémio Literário Vergílio Ferreira, versão 2024.

Com este novo espaço, «enquanto polo dinamizador e centro do roteiro literário vergiliano», bem como com o próprio festival, «o Município de Gouveia irá criar uma “marca” que transformará a aldeia de Melo, terra natal de Vergílio Ferreira, e a sua paisagem envolvente num “lugar literário” de excelência, colocando-a nos caminhos do turismo literário e cultural nacional e internacional», sustenta.

O “Em Nome da Terra” conta com a participação de ilustradores, atores, músicos e contadores de histórias, assim como dos escritores Lídia Jorge, Valter Hugo Mãe, Gonçalo M. Tavares, Teolinda Gersão, Adélia Carvalho, Afonso Cruz, Álvaro Laborinho Lúcio, José Gardeazabal, Lúcia Vicente, Luís Osorio, Madalena Sá-Fernandes, Maíra Zenun, Maria Francisca Gama, Nuno Caravela, Olinda Beja, Raquel Patriarca, Renato Filipe Cardoso, Ricardo Fonseca Mota, Rui Couceiro e Vânia Calado.

O festival literário contempla ainda diversas atividades nas áreas da leitura, escrita, ilustração, banda desenhada e formação para professores, havendo também lugar para exposições e “workshops”. Paralelamente ao evento, haverá um programa dirigido ao público juvenil, que inclui conversas com os escritores e oficinas de ilustração com Henrique Cayatte, entre outras iniciativas alargadas a todas as faixas etárias, como um concerto de Teresa Salgueiro, no dia 5 de outubro, inspirado na obra de José Saramago “Jangada de Pedra”.

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