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Inteligência Artificial avizinha um novo mundo admirável... ou não

Inteligência Artificial vai afetar a sociedade de uma forma transversal, com aspetos muito positivos, mas há que estar alerta para questões éticas muito difíceis de contornar

O desenvolvimento da Inteligência Artificial e as suas aplicações são já uma realidade e trata-se de um processo imparável. A China e os Estados Unidos da América estão na linha da frente «sem grandes preocupações éticas», que acabam por ser assumidas de forma mais evidenciada pela Europa.

Perante estas evidências, o Clube de Empresários de Coimbra, presidido por João Asseiro, promoveu ontem uma conferência subordinada ao tema “Inteligência Artificial. Impactos nas Empresas e nos Cidadãos”, para a qual convidou Gonçalo Quadros, da Critical Software, e Tiago Baptista, da Neurospace, duas empresas tecnológicas com sede em Coimbra, e que tiveram oportunidade de sensibilizar os empresários presentes para a necessidade de refletir sobre «as rápidas e evidentes mudanças» que já estão a verificar-se na sociedade.

Depois de traçar uma breve resenha sobre o que é a IA e a sua evolução desde a segunda metade do século XX, Gonçalo Quadros enumerou alguns dos pontos positivos da aplicação da IA nos mais diversos setores da sociedade, como é o caso dos veículos autónomos, dos melhores diagnósticos médicos, da possibilidade de encontrar novas terapias e quiçá «chegar à imortalidade biológica do ser humano», como sintetizou José Manuel Silva, que também esteve presente na conferência.

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