Última Hora

Subscreva a partir de 10€

Tenha acesso a conteúdo exclusivo e um novo espaço desenhado a pensar na sua experiência.

Pub

O Guia Definitivo da Torcida do Futebol Africano: Tradições, cânticos e cultura

Copa do Mundo de 2010 veio apenas para solidificar o impacto que o futebol africano vem tendo no futebol mundial. Com expressões culturais próprias, e uma geração de novos jogadores que impacta até as principais ligas da Europa, o futebol africano vem se tornando uma força a ser considerada. Neste artigo, vamos elencar algumas das principais tradições do futebol africano, como a sua cultura de torcida, cânticos e vestuários, citando alguns dos principais exemplos da tradição futebolística do continente. Faça uma boa leitura!

Da Copa do Mundo de 2010 para o presente

A Copa do Mundo de 2010 realizada na África do Sul foi um dos marcos mais importantes da história do futebol africano. Naquela ocasião, o mundo conhecia a paixão do continente pelo futebol, introduzido pelos colonizadores europeus, mas já absorvido como parte da cultura e união dos países africanos.

As competições continentais, como a Copa COSAFA, conquistada pela seleção angolana, passaram aos holofotes do mundo. Isso atraiu a atenção de uma série de investidores e de casas de apostas desportivas, como a Premier Bet, que oferecem ótimos mercados para o futebol africano.

Na Angola, por exemplo, a cultura de apostas desportivas já é inerente à cultura. O país é um dos exemplos de como o futebol se tornou marca registrada do continente, atraindo o público para as ligas locais, e revelando cada vez mais jogadores de talento geracional.

 

Tradições das torcidas africanas

Seja a nível de clubes ou de seleções, as torcidas africanas têm uma forma única de viver o futebol. Com cânticos únicos, danças, superstições e vestuários especiais, as torcidas do continente são uma verdadeira manifestação cultural do povo africano.

Confira abaixo um detalhamento das principais tradições das torcidas africanas.

 

Danças e coreografias

As torcidas africanas talvez sejam uma das mais enérgicas – e isso se traduz nas suas danças. Na Copa do Mundo de 2022, por exemplo, uma parte da torcida senegalesa viralizou, com uma coreografia hipnótica, que mantiveram por quase todos os 90 minutos do jogo.

Algumas das danças mais populares incluem a Diski Dance, da África do Sul, que emula os movimentos dos jogadores de futebol; e a Makossa Dance, usada pela torcida do Camarões para trazer mais energia para a equipe.

As danças coreografadas pelas torcidas trazem toda a energia das danças tribais, tidas como símbolo de orgulho na África.

 

Cânticos e musicalidade

A musicalidade das torcidas africanas vai muito além das vuvuzelas. Com a própria voz, os torcedores dos principais clubes da África conseguem criar uma incrível atmosfera nos estádios, motivando os próprios jogadores, e causando um frio na espinha dos adversários.

Os Ultras do Al Ahly, por exemplo, possuem o seu vibrante canto "Ya Ahly, Ya Ahly, Ya Ahly!", que cantam a plenos pulmões no estádio. A torcida do Wydad Casablanca também possui cantos icônicos e enérgicos.

Já em nível de seleção, a torcida da Costa do Marfim se destaca com o seu  "Allez Les Éléphants!". Também, na Copa do Mundo de 2022, a torcida do Marrocos foi impulsionada pela sua torcida, com o canto "Dima Maghrib".

 

Vestuários

Os jogos entre seleções africanas sempre são uma explosão de cores. Desde os vestuários que realçam a cultura do país, até pinturas corporais impressionantes, a torcida africana vive o futebol em toda a forma de se vestir.

Por exemplo, a torcida do Camarões, conhecida como “Leões Indomáveis”, costuma usar máscaras que representam o rei da selva. Isso também acontece nas torcidas senegalesas. Já a torcida da Nigéria adota, além das cores tradicionais da bandeira, alguns acessórios tribais do povo Yoruba, com o intuito de evidenciar as suas raízes culturais.

 

Rituais e superstições

No futebol africano, tanto jogadores como torcedores possuem alguns hábitos ritualísticos, criados para trazer mais sorte para a partida. Oferendas de alimentos ou outros objetos simbólicos são prática comum entre os torcedores de alguns países. O uso de talismãs também pode ser encontrado em algumas culturas, como em Gana.

Em alguns países do Sul da África, os jogadores costumam se banhar em uma mistura chamada de muthi. As camisas também podem passar por uma curandeira, sangoma, para receberem um tratamento antes do jogo.

Partilhe este artigo:

Junte-se à conversa
0

Espere! Antes de ir, junte-se à nossa newsletter.

Comentários

Fundador: Adriano Lucas (1883-1950)
Diretor "In Memoriam": Adriano Lucas (1925-2011)
Diretor: Adriano Callé Lucas
94 anos de história
bubblecrossmenuarrow-right