Saúde
Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos visitou ontem o Hospital CUF de Viseu e gostou do que viu
“Os doentes podem dirigir-se em toda a segurança a esta unidade hospitalar”. A garantia foi deixada por Carlos Cortes, presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) no final da visita que realizou ontem ao Hospital CUF Viseu com o objectivo de “avaliar a abordagem, as respostas e as medidas excepcionais implementadas face à pandemia da covid-19.
Em declarações aos jornalistas, Carlos Cortes destacou que o Hospital CUF Viseu “não parou a sua actividade durante o período mais complicado da pandemia da covid-19”, mantendo abertas “áreas fundamentais de apoio à população como a área oncológica”, continuando os tratamentos e as consultas.
“Definiu internamente circuitos diferenciados para doentes com suspeita de covid-19 e os restantes. Houve o cuidado de, com apoio laboratorial, testar os doentes. O que permitiu que não houvesse casos positivos entre os mais de 100 médicos que trabalham neste hospital”, explicou o presidente da SRCOM à comunicação social no final da visita, que foi a primeira realizada a uma unidade hospitalar privada, depois de já ter estado no Hospital Distrital da Figueira da Foz, no Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro-Rovisco Pais, na Tocha, e no Hospital Sousa Martins, na Guarda.
“Nesta fase da retoma, o hospital está a desenvolver a sua actividade respeitando todas as recomendações da DGS, nas consultas, nos internamentos e nas cirurgias, o que nos leva a recomendar aos doentes que podem dirigir-se em toda a segurança a esta unidade hospitalar”, sublinhou Carlos Cortes. “Sabemos que todas as unidades hospitalares públicas deram o seu melhor durante a pior fase desta crise, mas também temos aqui bons exemplos de hospitais privados que se mantiveram sempre abertos e disponíveis para darem o seu contributo”, acrescentou.
“Não tenho dúvidas de que houve um contributo positivo do Hospital CUF Viseu para apoiar os doentes da região”, finalizou.
Paulo Batista, do Hospital CUF Viseu, adiantou ao nosso Jornal que todos os doentes que são internados para cirurgia são testados. Para já, houve cinco casos positivos, assintomáticos, “dois do Hospital Dia e três que iam ser sujeitos a cirurgia, o que levou a um adiamento dos tratamentos”. Depois de um período de vigilância de 15 dias e a realização de um teste que deu negativo os doentes já foram intervencionados. |
