O Ministério Público de Leiria pediu uma “medida de prevenção” para a mulher acusada dos crimes de profanação do cadáver do pai, burla tributária e burla informática, que viveu seis meses com o pai morto. O Tribunal de Leiria começou ontem a julgar uma mulher, que viveu com o cadáver do pai em casa durante seis meses. Foram ouvidas todas as testemunhas e feitas as alegações finais.
O procurador do Ministério Público entendeu que se “fez prova, que resulta dos testemunhos e dos factos que constam no processo”. “A arguida deve ser condenada pela prática dos crimes de que está acusada e poderá ser aplicada uma medida de prevenção”, salientou o procurador.
A advogada de defesa pediu justiça, “perante os factos e os testemunhos, sobretudo o do irmão e da sobrinha, e os factos descritos na acusação”.