Antes de 2015, Portugal tinha acolhido 45 pessoas refugiadas no território nacional; antes de 2014 tinha colhido 16 pessoas e, no ano anterior, apenas nove pessoas. Entre 2015 - ano em que foi criada a Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR) - e 2018, Portugal acabou por acolher, com a ajuda desta entidade, quase 700 pessoas.
Os números foram avançados, ontem de manhã, no decorrer da IV Assembleia-Geral da PAR, que teve lugar no edifício da Reitoria da Universidade de Aveiro - também ela membro da Comissão executiva da PAR -, pelo reeleito coordenador André Costa Jorge, director-geral do Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS) .
“Foi um enorme salto. Um salto tão surpreendente que os nossos decisores políticos se entusiasmaram e começaram a anunciar números de cinco e até 10 mil pessoas que poderiam ser acolhidas, porque nós dissemos que podíamos fazer mais e podemos fazer melhor”, afirmou.