São muitas as histórias que se contam, diariamente, à mesa de um café. E parte delas serão com base na leitura do Diário de Coimbra, presença constante nas mesas do Café Santa Cruz desde que o jornal se começou a publicar em 1930. Também, ao longo dos anos, têm sido notícia, nas páginas do Diário de Coimbra, as inúmeras iniciativas do Café Santa Cruz.
Neste momento, ao falarmos da história do Café Santa Cruz e da sua relação antiga com o Diário de Coimbra, conforme me foi solicitado, recordo a figura do meu Avô, Adriano Lucas (Adriano Viégas da Cunha Lucas, 1883-1950), fundador de ambos. À sua iniciativa e capacidade empreendedora deveram-se, para além do Café Santa Cruz, em 1923 e do Diário de Coimbra, em 1930, a fundação, na década de 1920 a 1930, de várias outras sociedades que viriam a ter, nas décadas seguintes, um papel relevante no desenvolvimento da cidade e da região e na afirmação de Coimbra no panorama industrial e comercial do País (Auto Industrial, em 1920; Fábricas Triunfo, em 1923, entre outras já desaparecidas).
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