Resulta de uma parceria entre o EPL - Estabelecimento Prisional de Leiria (Jovens) e a AdegaMãe e tem como objectivo valorizar competências profissionais para jovens reclusos na área da viticultura e da produção de vinho e, ao mesmo tempo, potenciar ferramentas de reinserção social. Falamos do projecto 'Inclusus', que há um ano coloca no mercado vinhos de colheitas tinto e branco, fruto de um processo produtivo que conta com o empenho de jovens reclusos, até aos 21 anos.
O projecto arrancou com a vindima de 2018, quando foram colhidas as uvas que deram origem aos primeiros vinhos colocados no mercado. Já este ano, a vindima decorreu na Quinta Lagar D’El Rei, uma área sob administração do Estabelecimento Prisional Leiria (Jovens), onde se encontram seis hectares de vinha. Das cerca de 16 toneladas de uvas colhidas, nove destinam--se à vinificação na AdegaMãe, em Torres Vedras, dando origem a oito mil garrafas.
Mas como decorre todo o processo, desde a produção da uva à colocação do vinho no mercado? Numa primeira fase, são os jovens reclusos que garantem a produção da uva e a respectiva vindima, através da preparação dos solos, a plantação e a aramação das vinhas.