A pergunta “Que maternidade para a região Centro?”, que está a ser colocada pelo colectivo ARC - Arquitectos da Região Centro não é nova e nova também não é a discussão que se tem gerado à volta da sua localização, dividida entre o pólo dos HUC e o Hospital dos Covões. Ontem, no Pavilhão Centro de Portugal, colocou-se a questão à discussão, com Manuel Machado, presidente da Câmara de Coimbra, a fazer valer, uma vez mais, a sua posição a favor dos Covões ou, como lhe preferiu chamar, da «Quinta dos Vales».
Os argumentos foram os que já tornou públicos por diversas vezes, mas talvez tenham servido para convencer os restantes oradores na sessão de abertura do Fórum que decorre até hoje. E isto porque o presidente da Ordem dos Arquitectos, José Manuel Pedreirinho, admitiu concordar com os argumentos apresentados pelo autarca, mas disse não ter opinião sobre a localização da maternidade. Já o representante da Ordem dos Médicos, Guilherme Tralhão, confessou mesmo não saber se a maternidade é para Coimbra ou para a região, mas alertou que «uma mulher grávida não é uma mulher doente e isso tem de ser valorizado» na escolha do local para a implantação da nova maternidade.
