Por estes dias, a cidade mudou de “perfil”. Por todo o lado, jovens, muitos jovens, mas também famílias inteiras, todos de ar descontraído, roupa leve e sempre no mesmo rumo, a Praia do Relógio. E quem não ia para o festival, ficava-se pelas esplanadas de restaurantes, bares, gelatarias e outros, todos a “abarrotar”. Para isso, também contribuiu o novo modelo do festival, que, ao longo da tarde e noite “invadia” a zona alta da cidade, com vários espectáculos. Por isso, não é de admirar que a organização do RFM Somnii saliente que este foi «o maior, maior sunset de sempre». Marco Azevedo, num balanço (provisório) estimou que, só no sábado, tenham estado no recinto «mais de 40 mil pessoas. É uma moldura humana impressionante», frisou, convicto que tenham captado «mais de 200 mil pessoas», entre o recinto e a cidade. Mas essas contas serão para mais tarde. «Estamos a fazer um inquérito, temos algumas métricas para tentar perceber quantas pessoas conseguimos atrair», disse o elemento da Sociedade Lusa de Espectáculos (grupo Braver). E com o festival ainda a decorrer, Marco Azevedo assegura que estão já a trabalhar para que o RFM Somnii «se transforme efectivamente, no maior festival da história de Portugal e que possamos mostrar que, aqui na Figueira, somos capazes de fazer algo que não só ultrapassa o que é feito em Lisboa ou noutros pontos do país, mas que poderá ultrapassar até, o contexto de toda a Europa».
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