O Ministério Público quer que um ex-agente de execução devolva ao Estado 650 mil euros que desviou no âmbito de diversos processos em que burlou não só o Estado mas também os intervenientes nas respectivas acções. O burlão já foi condenado por mais de uma vez e voltará ao banco dos réus, agora no Tribunal de Coimbra, para ser julgado pela prática de dois crimes de peculato e dois crimes de falsidade informática.Segundo o despacho de acusação, a que tivemos acesso, o ex-agente de execução – um homem de 48 anos, casado e residente em Tábua – exerceu a actividade de solicitador/ agente de execução durante mais de 10 anos e, em 2018, foi definitivamente interditado do exercício de funções na sequência dos vários processos disciplinares que lhe foram instaurados pela Comissão para o Acompanhamento dos Auxiliares de Justiça.
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