D. Virgílio Antunes mostrou-se ontem preocupado com «sustentabilidade das instituições privadas de solidariedade social», em particular com as tuteladas pela Diocese de Coimbra. «O que vejo é, a pouco e pouco, as instituições a ser asfixiadas, já tivemos algumas insolvências e teremos mais», declarou, na cerimónia de tomada de posse dos novos corpos sociais da Cáritas Diocesana. Corroborando alertas já feitos quer pela CNIS - Confederação Nacional das IPSS, quer pela União das Misericórdias Portuguesas, o bispo de Coimbra revelou que «parte significativa das instituições tem anualmente saldo negativo e o futuro comprometido». O prelado diz entender e aceitar a necessidade de aumentos salariais dos colaboradores, mas alerta que «tem de haver, por parte do Estado, acompanhamento correspondente no financiamento».
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