A reunião tida entre sindicatos e a ministra da Saúde esta sexta-feira não gerou consensos. A greve “cirúrgica” dos enfermeiros, que está a decorrer nos blocos operatórios do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) – e em mais quatro centros hospitalares do país - desde o dia 22 de Novembro vai manter-se até ao final do ano. Quantas cirurgias já foram canceladas devido a esta greve e quantas mais ficarão por fazer é a questão que se coloca. O CHUC não revela mais números, mas os sindicatos, fazendo as contas à média de operações realizadas por dia, acreditam que cerca de 2.600 cirurgias fiquem por fazer.
Celinia Antunes, vice-presidente da Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE), um dos sindicatos que convocaram a greve em curso, disse ao Diário de Coimbra que aquele foi, aliás, o número estimado pela própria administração do hospital em reuniões com os sindicatos. A enfermeira do CHUC falou ao nosso jornal na sexta-feira, dia em que, num sinal de “boa vontade”, as equipas de serviços mínimos foram reforçadas nos blocos operatórios dos cinco hospitais afectados pela paralisação.
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