A Cooperativa Agrícola de Coimbra vai adoptar uma nova metodologia já para esta época das sementeiras, cujos trabalhos no terreno já estão em curso. Pedro Pimenta, presidente da direcção da Cooperativa Agrícola de Coimbra, explicou ao Diário de Coimbra que «face à dificuldade de se concorrer com os preços do milho importado», a única alternativa é «diferenciarmo-nos pela qualidade». E em resultado de uma parceria com a Escola Superior Agrária, a aposta recai na produção de milho para a alimentação humana. A escolha de sementes seleccionadas de milho híbrido (obtidas pelo cruzamento entre duas plantas de linhagens puras diferentes) que, em resultado de múltiplos ensaios poderão ser também bastante produtivas e que, de acordo com Pedro Pimenta, será escoado para a indústria alimentar humana.
Pedro Pimenta explicou que é «a alternativa que se apresenta mais viável, pois está mais que visto que, mesmo com os melhores anos de produção, como foi o caso de 2017, em que no Baixo Mondego se chegou às 15 mil toneladas de milho, por hectare, um verdadeiro recorde, não conseguimos competir com os preços do milho importado». «Por outro lado, em 2017 a própria indústria não foi solidária com os agricultores do Baixo Mondego, mantendo em Setembro e Outubro o mesmo nível de importações, pelo que os agricultores do Baixo Mondego tiveram muita dificuldade em escoar o seu produto, conseguindo fazê-lo apenas para colmatar as quebras», afirmou.
Leia a notícia completa na edição em papel.
