Era uma vez a História de Portugal em disparates

Toda a gente sabe que há várias formas de escrever a História de Portugal. É algo que vem nos livros. E a forma como Luís Gaivão quis fazê-lo é apenas mais uma. Ou talvez seja a mais divertida, ou não se chamasse o livro que ontem apresentou em Aveiro “História de Portugal em Disparates - Delírios, deslizes e desatinos dos nossos alunos”, descrito pelo próprio como um “livro essencial para os profes e a malta, pedagogos e pedabobos, encarregados de educação e de (des)educação, historiadores, políticos, deputados e, até, Presidentes da República”. Resumindo, a obra do autor de 70 anos, a viver em Aveiro desde 2006, é um exercício de revisão das melhores “pérolas” escritas pelos seus alunos, em mais de 20 anos de professor. “Sempre tive o hábito de, quan­do estava a corrigir os testes [da disciplina de História], ir copiando para uma folha ao lado os disparates que me apareciam”, introduz, em conversa com o Diário de Aveiro, recordando que depois de ter “milhares deles”, pensou “o que fazer com aquilo”.