Ana Teresa Fonseca estuda na Escola Secundária José Falcão há três anos e, tal como a maioria dos colegas, não a trocava por outra. Agora que se aproxima o momento de seguir para o ensino superior, a presidente da Associação de Estudantes, aluna do 12.º ano, gostava de se despedir com a escola já em obras. «Mas sei que é quase impossível ver resultados», adiantava a jovem aos jornalistas, no momento em que organizava o cordão humano, que mobilizou alunos, professores, funcionários e pais, num gesto que pretendeu alertar para a «necessidade urgente» de se intervir no estabelecimento de ensino.
“Que horas são? São horas de obras na José Falcão”, “Chega de conversa! Queremos obras depressa” ou “Dá a mão pela José Falcão”. Estas eram algumas das mensagens inscritas nos cartazes exibidos pelos participantes no cordão humano à volta da escola. A iniciativa partiu da Associação de Estudantes e mereceu o apoio de toda a comunidade escolar. Marta Mascarenhas, presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação, lamentou que alunos, professores e funcionários estejam expostos «ao frio e à chuva», mas também «ao risco» de uma estrutura cada vez com mais problemas. «A sorte desta escola é que alunos, pais, funcionários e professores estão empenhados em que a escola não feche e têm vontade de aqui estar», continuou, com a garantia: «não nos vamos calar».
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